sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

"Idaho" ♪


A gente tem mais uma surpresa pra vocês. Eu vou contar uma história”, falou Sandy para nós, a platéia. E sentando na cadeira, Sandy olhou para Nerina e disse: “I will tell a story, my story”.
E então começou: “É o seguinte, há três anos... Atrás eu tava em casa com o Lucas, a gente tinha acabado de se casar, ele assistindo TV e viu a Nerina tocando essa música num especial de TV e me chamou correndo porque ele achou incrível essa mulher, essa cantora maravilhosa, pianista maravilhosa tocando e cantando. Me chamou, chamou a atenção dele, né, essa qualidade toda, esse som incrível. Ele me chamou e eu fui olhar e falei: ‘nossa, que coisa linda. Quem é ela?’ Não sabia. Ai a gente procurou na internet, a gente se informou e descobriu a Nerina Pallot. A gente comprou todos os discos dela. E depois, quando eu compus a Dias Iguais, eu fiquei pensando: “poxa vida, seria tão legal se a Nerina pudesse tocar essa música comigo, cantar essa música comigo...’ E aí eu pensei: “ah, eu acho que ela não vai topar. Mas sei lá, ela não deve saber quem eu sou e tal’. Aí a gente conseguiu o contato deles, da Nerina e do Endy, que é o marido dela e produtor e a gente foi até Londres pra se oferecer, entendeu? Eu fui lá me oferecer ‘oh, você quer cantar comigo?’. E ela foi incrível e já adorou, aceitou o convite e fez comigo a música Dias Iguais. Então, foi assim. A próxima música que a gente vai cantar pra vocês foi onde tudo começou, onde essa parceria aqui começou. E uma amizade muito bacana também. Vamos cantar”. E então, começou...
A introdução da música colocou todo mundo em um silêncio quase total. Povo ficou concentradíssimo prestando atenção em cada detalhe. Praticamente todos hipnotizados. Nerina começou cantando, mas Sandy cantou com ela a música. E era visível a emoção da Sandy de poder estar cantando com Nerina uma música da própria. Música essa, como disse a própria Sandy, que foi o começo de tudo. Incrível!

In the back of a car on a road in the dark
In the stillicide, silently falling snow,
I've packed everything that I own in a bag,
And I'm driving, I'm driving to Idaho ♫

A poem for leaving, a reason to go,
So I'm driving, I'm driving to Idaho ♪

'Cause I can't be anyone but me, anyone but me
And I can't keep dreaming that I'm free, dreaming that I'm free,
I don't want to fall asleep and watch my life from fifty feet,
My hands are on the wheel so I'm driving to Idaho,
'Cause I hear it's mighty pretty... ♫

And oh, I've been dumb, I've been perfectly beautiful,
Lain on my back buying lovers with stealth,
But I'm sick of you all, and I'm sick of opinions
And I'm sick of this war I wage on myself ♪

And I don't know why I'm so gripped to go there
A universe riddle that only I know?
Mr. Robert he says, "It's all in the head!"
Tell me, Phaedrus, what's good, is it Idaho? ♫

'Cause I can't be anyone but me, anyone but me,
And I can't keep dreaming that I'm free, dreaming that I'm free,
I don't want to fall asleep and watch my life from fifty feet,
My hands are on the wheel so I'm driving to Idaho,
'Cause I hear it's mighty pretty...
'Cause I hear it's mighty pretty... ♪

'Cause I can't be anyone but me, anyone but me,
And I can't keep dreaming that I'm free, dreaming that I'm free,
I don't want to fall asleep and watch my life from fifty feet,
My hands are on the wheel so I'm driving to Idaho,
I don't want to fall asleep and watch my life from fifty feet,
My hands are on the wheel so I'm driving to Idaho,
'Cause I hear it's mighty pretty...
In Idaho. ♫

I've packed everything that I own in a bag, And I'm driving, I'm driving to Idaho A poem for leaving, a reason to go, So I'm driving, I'm driving to Idaho” Isso é praticamente o que eu fiz. Coloquei algumas coisas na mala, e fui para São Paulo. Me despedi da minha mãe e agradeci por me permitir fazer essa viagem, com a única razão de ir, que era o show de gravação do DVD Manuscrito Ao Vivo e tudo que ele englobava, para mim. Então, eu estava indo para São Paulo. “I don't want to fall asleep and watch my life from fifty feet,” eu não queria desistir da vontade, do sonho de estar nesse show e ter que ver tudo de longe, pelo twitter, por exemplo. “Lain on my back buying lovers with stealth, But I'm sick of you all, and I'm sick of opinions And I'm sick of this war I wage on myself And I don't know why I'm so gripped to go there A universe riddle that only I know?”. Ultimamente eu estava sendo boba e até chata, mas sou uma boa menina, sempre fui. Tem coisas sobre mim – e isso é sério – que absolutamente ninguém sabe sobre mim e eu procuro manter isso assim. Mas eu estava farta de todo mundo me dando opiniões e dizendo o que eu não podia fazer, como por exemplo, não ir ao show. E sabia que teoricamente eu não poderia ir, mas eu queria ir. Talvez eu não quisesse dizer o real motivo, fingia não saber, mas eu sabia todos os motivos pelos quais eu queria ir. Afinal de contas, apesar de toda a ideia que eu tinha organizada na cabeça de como as coisas seriam e aconteceriam, ainda assim tudo era um tanto misterioso e despertava certa adrenalina em mim. E essa adrenalina cessou vendo Sandy cantar com Nerina foi inebriante vê-las cantar Idaho. Momento único, de fato. “Muito fã, muito fã”, falou Sandy em relação à Nerina e o prazer de poder cantar com ela na gravação desse DVD.
“Nerina Pallot”
“Sandy”
“É isso aí gente. Eu não tô nem um pouco fraca. Nossa senhora! Eu não canso de falar isso. Tô me sentindo muito, gente”, falou Sandy orgulhosa de si mesma e dessa noite incrível que estava se desenhando a cada música, a cada momento do show.
“Peraí! Bom, agora, primeiro de tudo tem que tirar o piano daqui, né? Pra colocar demora, mas pra tirar é vapti-vupt. É que tem que montar os microfones e... E aí gente, o que vocês estão achando até agora, hein? Tô muito feliz, viu? Noite mais que especial pra mim. E mais uma vez eu quero agradecer a presence de todos vocês aqui, de todos os meus amigos... Ah, pessoal. A Nerina vai se apresentar amanhã no Bourbon Street, não, amanhã não, sexta-feira, sexta-feira, dia 26, e eu vou tá lá. Se puderem, vão lá assistir uma cantora maravilhosa. Não vão se arrepender. É, tudo pronto aí? Ok? Tá. Estão achando muito ruim, assim, essas paradas?” E toda a plateia responder em coro “Nããão”. “Dá pra conversar um pouquinho”, disse ela e logo perguntou; “Onde foi o Douglas?”, procurava ela, o diretor, esperando o ok para começar a gravar. “Ok, estamos prontos”.
“E agora nessa onda de covers de outros artistas, vamos agora, aproveitando aqui o momento meio britânico no palco, né? Com essa cantora britânica, Nerina, apresentando, aproveitando a presença dela, vamos para um Pub cantar a próxima música? Vamos lá, todo mundo…”

Segue...

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