quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Se apegar ou não as pessoas’ ?

Li em um site ontem a tarde um artigo intitulado “Você se apega muito rapidamente às pessoas?”. Ao final do artigo cheguei à conclusão de que ele é pra mim, pois me identifiquei 100% com ele. Ou seja, cheguei à conclusão de que muitas coisas devem ser diferentes a cada novo relacionamento seja com amores e/ou amigos.
O que dói mais? Terminar um namoro ou uma amizade? Cada um vai ter a sua opinião a respeito disso, mas antes de você já ir respondendo a essas questões, leia atentamente o artigo escrito pela Dra. Rosana Braga.

Já desconfiou ao final de algum, (ou vários) relacionamentos, que seu maior erro é se apegar muito depressa ao outro? Já teve a impressão de que tudo acabou porque você sufocou, pressionou ou cobrou demais, perdendo a linha do equilíbrio e do bom senso e cansando a pessoa que estava com você? Se percebeu, já é um ótimo começo para a mudança. Afinal, somente quando nos damos conta do que não está bom é que podemos passar a ter um novo comportamento. No entanto, muitas pessoas nem percebem. Começam e terminam relações sem notarem que o problema está no ritmo. Ou melhor, na ansiedade, no medo de perder, na mania de “passar a carroça na frente dos burros”, como se diz popularmente. Em geral, são pessoas carentes e que, no fundo, não acreditam que merecem ser amadas. Ou seja, a questão é, antes de qualquer coisa, sobre autoestima. Sentem-se inseguras e duvidam o tempo todo dos sentimentos do outro. Tentam, a todo custo, obter provas de que realmente são dignas de sua companhia e atenção. E, assim, tornam-se tensas e sem graça. Um modo eficiente de começar a reverter esse cenário é imaginar a situação sob outro ângulo. Como se você fosse o outro e o outro fosse você. Imagine estar com alguém que se submete o tempo inteiro e praticamente implora amor. Imagine que qualquer atitude sua nunca seja suficiente para que o outro se sinta satisfeito e amado. E ele sempre cobrasse mais. Não de um modo carinhoso, mas de um modo magoado e bravo. Difícil mesmo se manter encantado e interessado por pessoas cuja mente e coração ainda não entraram em sintonia. Elas mesmas não reconhecem os motivos pelos quais podem e merecem ser amadas. Não conseguem enxergar nelas mesmas características convincentes e suficientes, e por isso não aceitam e não confiam na demonstração de afeição do outro. Tente descobrir o que, segundo sua própria opinião, está te faltando. A partir de hoje, antes de cobrar amor ou atenção do outro, cobre de si mesmo. Questione-se: o que me falta para que eu seja adorável? O que preciso encontrar em mim mesma que me faça acreditar que é impossível não me considerar agradável e querida? Falta charme, persistência, humor? Falta coragem para me colocar, para dizer o que penso e sinto? O que falta? E de pergunta em pergunta, vá descobrindo suas lacunas e preenchendo uma a uma, até que se dará conta de que pode ser mais e melhor toda vez que olha para si e se dá a chance de se ver de verdade. A chance de se amar e se alimentar antes de morrer de fome de um amor que é do outro e que você ainda não fez por merecer. Apego é fome. Apego é desespero. Apegar-se é implorar. E não há nada mais pobre e ineficiente do que suplicar sentimentos. Se você não o tem é porque ainda não aprendeu a conquistá-lo ou porque não é aí, nesse lugar, com essa pessoa, que vai encontrá-lo. Saber se deve ficar, até quando, ou simplesmente ir embora é, no final das contas, também uma questão de autoestima. Enxergue-se e se torne em quem você quer ser. E tudo será bem mais fácil...

Muitos agora vão dizer, “o negócio é pegar e não se apegar para não se magoar”. Tudo bem, de certa forma até concordo com isso e ás vezes até falo isso para minhas amigas. Mas sempre penso, do que adianta “pegar” por pegar, ficar por ficar se no final você vai voltar a estaca zero e estará a sós? Do que adianta fazer amizade com muitas pessoas, mas não ter um único amigo de verdade para compartilhar as coisas, principalmente seus segredos ou mesmo aquele momento em que você só quer companhia pra ficar em silêncio?
Sinceramente acredito que, por mais que estejamos expostos aos riscos de se decepcionar, de ficar magoado e até mesmo de ser enganado, devemos correr o risco. É melhor viver aquele momento, ser feliz enquanto for possível, do que ficar remoendo pensamentos possessivos e medrosos e imaginando o que de ruim poderá acontecer. Enquanto você se fecha no seu mundo o tempo está passando, você envelhecendo e deixando de viver. De arriscar. Estará perdendo tempo de encontrar alguém em que você possa se apegar e não se decepcionar nem com esse outro alguém, seja um novo amor e/ou um novo amigo, ou você mesmo. Pense nisso e siga em frente. VIVA!

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