O que é que eu tô fazendo
Eu digo que não sei ♫
Se você me perguntar
O que eu quero do futuro
Eu digo que não sei ♪
Só sei que eu espero
Que a vida me mande algo bom
Só sei que eu não quero ♫
Cantar minha trilha fora do tom ♪
Tão comum
Se arriscar sem saber ♫
Cem por cento se é bom
Tão comum
Sonhar mais alto ♪
Do que se pode crer
Tão comum
Errar ao conjugar o verbo querer
Tão comum
Errar, errar, errar de novo ♫
Se a consciência me chamar
Disser que eu não posso
Eu digo que não sei ♪
Assumo os meus desejos
Tento saciar a sede
Daquilo que nem sei ♫
Só sei que eu espero
Que a vida me mande algo bom
Só sei que eu não quero ♪
Cantar minha trilha fora do tom ♫
Tão comum
Se arriscar sem saber ♪
Cem por cento se é bom
Tão comum
Sonhar mais alto ♫
Do que se pode crer
Tão comum
Errar ao conjugar o verbo querer
Tão comum
Errar, errar, errar de novo ♪
Tantas perguntas a responder
O que é certo, o que é bom
E o que é real
Antes de dar resposta
É preciso aprender a perguntar ♫
Tão comum
Se arriscar sem saber ♪
Cem por cento se é bom
Tão comum
Sonhar mais alto ♫
Do que se pode crer
Tão comum
Errar ao conjugar o verbo querer
Tão comum
Errar, errar, errar de novo ♪
Um dia antes da viagem ficamos sabendo, apenas por boatos
que Seu Jorge participaria do DVD da Sandy e no hotel, antes do show estávamos
tentando imaginar que música cada um (Nerina, Lenine e Seu Jorge) cantariam com
a Sandy. Nerina era fácil: Dias Iguais. A dúvida ficava com Lenine e Seu
Jorge. Sandy começou cantando e logo em
seguida, sem apresentações, entrou Seu Jorge, de terno, gravata, óculos
escuros, toca e sapatos mega lustrados (demais haha), tava “crocante” como ele
mesmo diz; cantando com Sandy em Tão Comum. Cara, o povo foi a loucura.
Combinou MUITO, caiu muito bem Tão Comum com Seu Jorge e todo seu molejo. E é
claro, a incrementada na música, ficou por conta dos passinhos de dança jogados
de Sandy para Seu Jorge. “Arrasei, com meu convidado, não é, não? Gostaram da
surpresa né?!”
Quanto a letra, acho o máximo. Essa letra é muito realista.
A gente geralmente tem sempre uma coisa em mente, uma resposta pronta para
tudo, mas quando as coisas são feitas com emoção, nunca sabemos o que vai
acontecer. Se você perguntar o que é que eu estava fazendo em algum momento da
viagem para Sampa eu poderia responder isso mesmo “eu não sei”. Mas eu sabia
onde queria chegar, no show da Sandy. Quanto ao futuro, você pode até me
perguntar, eu posso lhe dar uma resposta do que eu quero, mas não vai ser a
real, ou totalmente real. É algo que se desenha diariamente na minha cabeça e
no meu mundo particular, mas é algo que ninguém sabe, pouquíssimos imaginam...
Eu mesmo nem sei se daria certo, mas quero que dê. Eu sei o que quero, mas não
falaria sem ter um milímetro de certeza de que pode dar certo. Ou então eu
diria “que não sei Só sei que eu espero que a vida Me mande algo bom Só sei que
eu não quero cantar Minha trilha fora do tom”. E é isso aí. É “Tão comum Se
arriscar sem saber 100% se é bom Tão comum Sonhar mais alto do que se pode crer
Tão comum Errar ao conjugar o verbo "querer" Tão comum Errar, errar,
errar de novo”. Essa música serve para aqueles que têm medo de se arriscar e de
errar. Isso é tão comum se pararmos para analisar, mas a gente acha uma perda
de tempo e até de auto-estima, o que pode ser errado da nossa parte, pensar.
Voltando aos clichês “é com os erros que aprendemos a crescer”, não é? “Se a
consciência me chamar Disser que eu não posso Eu digo que não sei Assumo os
meus desejos Tento saciar a sede Daquilo que nem sei” A minha consciência me
chamou para perguntar se não era bom eu deixar de ir e aceitar os fatos e
argumentos que muitos estavam colocando diante de mim, para que não fosse à
viagem, eu até estava compreendendo, mas não quis aceitar. Mas para minha
consciência eu só fazia de conta que não sabia de nada e que estava ocupada
demais para pensar, mesmo que eu só pensasse nesse assunto: viagem, Sampa, show
de gravação DVD manuscrito, oportunidade única, e blábláblá. Eu assumi meu
desejo e saciei a sede daquilo que não sei quando estava com a passagem aérea
em mãos. E a vida me mandou algo bom, com a ajuda da minha persistência, para
São Paulo. “Tantas perguntas a responder” é o que eu tenho feito desde que
cheguei de Sampa. Mas procurei não falar. Desviei muitas conversas para não se
esquecer de nada do que aconteceu. Precisei guardar para mim, até eu terminar
de escrever toda essa história que já está virando um livro. Mas agora quem
quiser saber, pode ler aqui, pode me perguntar. Serei a projeção desse post
para quem quiser saber como foi. E lembrem-se: É “Tão comum Se arriscar sem
saber 100% se é bom Tão comum Sonhar mais alto do que se pode crer Tão comum
Errar ao conjugar o verbo "querer" Tão comum Errar, errar, errar de
novo” e mesmo assim, não desistir dos seus sonhos e desejos.
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