sábado, 29 de janeiro de 2011

Primeiro mês do blog’

Tempinho que não posto aqui. Então aqui está o post de número 33. E digamos que se fomos contabilizar, em um mês de sobrevivência do blog, é praticamente uma postagem por dia (e um pouco mais). Então, para meus poucos, mas fieis seguidores e amigos tanto aqui no blog, quanto no twitter, agradeço o apoio e a divulgação de vocês todos.

Espero mesmo que Fevereiro venha com energias positivas para mim, para vocês e para quem venha a ler esse blog. E, além disso, espero muito, muito mesmo, que venha a mim inspiração, fatos e fotos e motivos para escrever mais e mais e postar aqui no blog. Ele ainda está engatinhando. Apenas um mês, mas um mês significativo por muitos motivos impressos nos posts anteriores e por motivos guardados em minha lembrança e não acrescentados no blog.

Então, que o primeiro mês de 2011 e o primeiro mês da segunda década do século XIX tenha sido bom e que Fevereiro seja muito bom. E “vamo que vamo” maroleiros.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Melhores Amigos’ Pingo’

Marley me ensinou há viver cada dia com alegria e exuberância desenfreadas, aproveitar cada momento e seguir o que diz o coração. Ele me ensinou a apreciar coisas simples – um passeio pelo bosque, uma neve recém-caída, uma soneca sob o sol de inverno. E enquanto envelhecia e adoecia, ensinou-me a manter o otimismo diante da adversidade. Principalmente, ele me ensinou sobre a amizade e o altruísmo e, acima de tudo, sobre lealdade incondicional.
Era um conceito interessante que só então, após a morte dele, eu compreendia inteiramente. Marley como mentor. Como professor e exemplo. Seria possível que um cachorro – qualquer cachorro, mas principalmente um absolutamente incontrolável e maluco como o nosso – pudesse mostrar aos seres humanos o que realmente importava na vida? Eu acreditava que sim. Lealdade. Coragem. Devoção. Simplicidade. Alegria. E também as coisas que não tinham importância. Um cão não precisa de carros modernos, palacetes ou roupas de grife. Símbolos de status não significam nada para ele. Um pedaço de madeira encontrado na praia serve. Um cão não julga os outros por sua cor, credo ou classe, mas por quem são por dentro. Um cão não se importa se você é rico ou pobre, educado ou analfabeto, inteligente ou burro. Se você lhe der seu coração, ele lhe dará o dele. É realmente muito simples, mas, mesmo assim, nós humanos, tão mais sábios e sofisticados, sempre tivemos problemas para descobrir o que realmente importa ou não. Enquanto eu escrevia a coluna de despedida para Marley, descobri que tudo estava bem à nossa frente, se apenas pudéssemos ver. Às vezes, era preciso um cachorro com mau hálito, péssimos modos e intenções puras para nos ajudar a ver.”

Essas são palavras tiradas do livro “Marley e Eu”, que deu origem ao filme com o mesmo título. Com certeza há muitas pessoas que ainda não viram esse filme. Mas quer saber? Deveria ser obrigatório todos assistirem-no. Mas tenho a certeza que quem já leu o livro e/ou viu o filme, não teve como conter as lágrimas; pois o mesmo é emocionante e nos faz ver o real valor das coisas e como um cachorro – ou qualquer outro animal – de estimação não é só um cãozinho qualquer, mas sim alguém que pode fazer parte da nossa família, ser a nossa família, sem dúvida nosso melhor e mais importante amigo.
Eu já tive muitos cães. Gatos, alguns, mas cães vários. Alguns eu talvez nem lembre os nomes, pois era muito pequena e também, foram tantos... Mas vou dedicar esse trecho de “Marley e Eu” aos que eu lembrar e não lembrar de citar aqui.

• A Tita que, hahaha, a cena que me faz recordar dela é na filmagem do meu aniversário de um ano em que estou na mesa em meio aos presentes com ela do meu lado e de repente ela caí da mesa... É assim que acaba a filmagem.
• Depois o Snoopy. Um cachorro preto que recebeu esse nome porque, quando eu era pequena, e quem é da década de 90 vai lembrar, da linha infantil Snoopy de shampoo, condicionadores, sabonetes, entre outros cosméticos, eu os usava e gostava muito do desenho e por isso ele recebeu esse nome.
• A Chiquinha, uma Fox Paulistinha, branca com manchas pretas que esteve comigo por nove anos e faleceu por causa de um “Senhor” que a atropelou. A Chiquinha foi mãe várias vezes. Sua primeira ninhada deram quatro filhotinhos. Três machos e uma fêmea. O nome deles era Preto e Dodô. Eram dois cachorrinhos pretos. Receberam esse nome porque eu lembro que na época meus irmãos tinham dois amigos que eram gêmeos e seus apelidos eram Preto e Dodô. Aí tinha o Cara-metade que tinha parte da cara branca e a outra preta. E por fim, a Fofinha que, não precisa nem explicações, ela era muito fofa. Mas essa um filho da mãe matou com um chute (pé 43 por aí). Depois ela teve uma ninhada com cinco filhotes em que ela engravidou de um linguicinha. Ela teve outras duas crias que no momento eu não lembro nem quantos foram e nem de que cachorro foi. Apenas lembro que em uma dessas crias, havia dois filhotinhos muito espoletas, que, não sei como, fugiam do local onde estavam e acabaram sendo atropelados, lá em casa mesmo. Um morreu na hora e o outro passou alguns dias ruins, caminhando torto, mas logo morreu. Mas a última cria dela, ela morreu um pouco depois que eles já tinham mais ou menos 20 dias. Ela deu a cria a três filhotes. Dois machos e uma fêmea. Um foi levado pelos nossos amigos de São Luís do Maranhão e recebeu o nome de Pingo, porque ele era o menor de todos. O outro gordo que só, recebeu o nome de Urso II. E a fêmea recebeu o nome de Patinha, pois ela tinha nascido apenas com três patas. Mas era um amor. Muito esperta. Esses três eram filhos do Kobe, um Fox Paulistinha branco com manchas marrons que era de uma amiga minha, a Simone. Após a morte da Chiquinha fiquei com o Urso e com a Patinha.
• Teve também o Fred. Um poodle amarelinho, bem tontinho, mas muito amado. Um dia meu irmão foi cortar o pelo dele, tosar e como ele tinha muito pelo e meu irmão também não prestou atenção, cortou a orelha dele.
• Além disso, eu tive um Husky Siberiano branco com os olhos azuis que chamei de Urso. Eu não sabia, até ter um, que nos primeiros meses de vida eles são um tanto surdos. É! O Urso nós chamávamos e ele não vinha, fizemos testes e ele não respondia. E fomos atrás, pesquisamos, e sim, eles são surdos nos primeiros meses. E ele ficava dentro de casa, saía apenas para fazer suas necessidades. Era inverno quando o ganhei, e numa manha de sol ele saiu pra rua junto comigo. Ele foi fazer suas necessidades e eu e minha mãe, pegamos um dos filhotinhos linguicinhas da Chiquinha para levar para alguém. Quando voltamos e eu desci do carro encontrei-o morto. Antes de sair de casa, não vimos que ele estava deitado embaixo do carro onde estava mais quente por causa do motor e tal e minha mãe, passou por cima dele. Chorei muito. Foi o segundo cachorro pelo qual eu chorei (que eu lembre). A primeira foi a Fofinha.
• Tive também a Nina, a Tina... Outros cachorros. Alguns adotados na ONG amigos bixo. Ganhei uma filhote de boxer, mas chorava tanto que meus pais não quiseram ficar com ela.
• Ganhei uma dálmata também. Caramba, eu era apaixonado por ela. Ela era grande, devia ter uns dois anos já. Colocamos o nome dela de Pepita, mas não sabíamos que ela já tinha um nome. Fucinha. Eu lembro que saia com ela segurando-a por duas correntes. Ela praticamente me arrastava. Só que ela chamava a atenção. E por não termos um terreno fechado meu pai resolveu dá-la para meu tio, pois tinha medo que a roubassem. Então ela recebeu o nome de Mel.
• Uma das cachorras, a Tina morreu porque foi atropelada também e a Nina porque teve parvovirose. Ela morreu enquanto eu estava com minha mãe no Rio de Janeiro em outubro ou novembro de 2005. Depois disso tivemos que ficar mais de um ano sem cachorros. Nossa! Vocês não tem noção do quanto eu senti falta de um bichinho. O único que ficou foi o Snoopy. O mais velho da turma. Eu devo ter ficado com ele uns 14 anos até ele falecer no início de 2010.
• Então, em 24 de fevereiro de 2007 eu ganhei o Pingo da Adriana e o Gustavo Zamponi. Amigos de Recife e que desde 2006 residem em Gramado. Pingo tinha exatamente um mês quando eu o ganhei. Um filhotinho lindo, gordinho, bem pequeno. Mal conseguia ficar em pé. As patinhas ainda muito lisas escorregavam quando ele tentava caminhar. Pra tomar água, leite, pra comer tinha que ficar escorando ele nas costas pra ele não escorregar para trás. Mas ele cresceu, cachorrinho obediente sempre. Ensinei bem modéstia à parte. Mas ele ia para o meu quarto querer dormir comigo. Não conseguia subir na cama e ficava chorando do lado até eu o pegar. E como sempre, ou ele ia para baixo do meu pescoço ou ele entrava por baixo das cobertas e ia deitar perto dos meus pés. Mas ele ficou muito grande (para minha mãe, claro) e teve que ir pra rua, para sua casinha. Mas era abrir a porta de casa pela manhã que ele corria para meu quarto, pulava na minha cama e ia para baixo das cobertas. Eu acordava antes de ele chegar ao meu quarto, pois o barulho dele correndo dentro de casa era grande. Quase um cavalo. Numa dessas manhas, escutei-o vindo em direção ao meu quarto e quando me virei ele estava pulando em cima da minha cama. Acontece que ele pulou e acertou a pata bem no meu olho. A unha dele machucou um pouco o canto do olho, mas no outro dia eu já estava bem. E foi sempre assim, meu companheiro. De brincar, de obedecer, de dar e receber carinho, de entender e fazer-me entender mesmo sem ele dizer nada. Seus olhos já diziam muito. O suficiente para eu entender. Meu parceiro de caminhadas. Quanto susto nós tomávamos com os cachorros maiores. É! Pingo era porte médio, mas ele não estava nem aí se o cachorro era maior que ele. Ele encarava e enfrentava e colocava qualquer outro pra correr. Bichinho corajoso.
Era um tanto bobão também. Muito criança ainda. Em 3 de outubro de 2010, manhã do primeiro turno das eleições Pingo matou Riperti meu primeiro porquinho-da-índia. Fiquei muito triste e muito brava com ele. Apesar de que, isso aconteceu por causa de outras pessoas. Mas claro, ele não se conteve e quando teve oportunidade o matou. Fiquei sem falar, sem brincar com ele. Tenho a certeza que ele sentiu e eu também. Mas eu não resisti tanto tempo com aquela carinha de pidão que ele sempre teve e aos poucos comecei a agir normalmente novamente com ele.
Só que, infelizmente, essa semana, de uma hora para a outra, ele começou a ficar ruir, vomitar, não querer comer, emagreceu muito rápido, não dava mais bola para os cachorros inconvenientes, até que meu pai me falou que estava preocupado. Isso aconteceu em dois dias, três talvez. Na noite do último dia 18, quando meu pai comentou comigo que Pingo não estava bem, aceitei e tudo mais, mas não imaginei o quanto ele estava bem. Cheguei em casa como todas as noites e chamei a Paçoca (minha outra cachorra) e ela começou a latir, hiperativa como sempre. Chamei o Pingo e ele nem se mexeu. Mal e mal mexeu a cabeça. Dei boa noite para eles e entrei em casa. Mas não fiquei tranquila, logo voltei pra rua e Pingo estava deitado na área da minha casa. Sentei ao seu lado e conversei com ele. Pedi para que ele ficasse bom para que pudéssemos fazer nossas caminhadas. Disse que ele tinha que ficar bom, pois seu aniversario estava quase chegando. E de repente entrou um cachorrinho no terreno. Pingo o viu, mas nem se mexeu. Fiquei realmente preocupada. Em outros dias Pingo teria colocado aquele cachorro pra correr antes mesmo de ele pensar entrar no terreno. Manteiga derretida, logo comecei a chorar. Implorar para que ele ficasse bem. Ofereci água e ele não quis. Minha mãe chegou e viu que eu estava chorando, preocupadíssima. Pediu para que eu entrasse com Pingo em casa. Peguei-o no colo porque ele não tinha força pra ficar em pé. Coloquei-o deitado em minhas pernas escorado na minha barriga e com um canudo, prendendo água no mesmo comecei a dar água para ele. Ele mal tinha força para engolir a água. Estava com os lábios gelados. Respirava devagarzinho e eu chorava cada vez mais. Rezei para todos os santos, rezei para São Lázaro irmão de Martha e Maria, tio de Jesus que o fez ressuscitar quando não se tinha mais esperanças, protetor dos cães. Fiz mil promessas. Conversei com Pingo, fiz planos... Tudo em meios a soluços e lágrimas e evitando pensar no pior. Fiquei ali com ele no meu colo, praticamente desfalecido. Respirando os últimos ares nos pulmões. Ele me olhava como se quisesse me dizer tudo o que ele tinha para dizer. Eu entendi tudo sem nem saber o que era. Apenas senti. Essa foi a última vez que vi os olhos dele ainda brilhando, por mais que fosse um brilho distante. Com um nó enorme na garganta, choro e lágrimas rolando pelo rosto, me despedi dele, sem dizer tchau, apenas dei boa noite a ele e disse que ele iria ficar bem. Coloquei-o a dormir. E ele dormiu... Chorei praticamente a noite toda até, por cansaço, pegar no sono. Pela manhã levantei, chamei Pingo numa tentativa de vê-lo vindo em minha direção correndo. Mas foi em vão. Perguntei ao meu pai sobre ele e meu pai disse que não tinha visto ele ainda. Fui trabalhar. Com uma sensação ruim a manha toda, liguei para meu pai e perguntei se Pingo tinha aparecido e meu pai disse que não. Pedi a ele que falasse a verdade... Escutei meu pai respirando fundo e logo em seguida ele dizendo “É minha filha, ele faleceu”. Foi duro ter que conter as lágrimas por estar no ambiente de trabalho nesse momento. Mas quando cheguei em casa desabei. Meu parceiro não estava mais comigo.
Tem sido pior chegar em casa a noite e não vê-lo sentadinho em frente a sua casinha esperando eu chegar em casa com a Paçoca louca ao seu lado latindo e perturbando-o. Ela tadinha, tem sentido muito a falta de Pingo que na próxima segunda-feira (24) iria estar completando quatro anos (ou 28) – aquela coisa de a idade do cachorro ser multiplicada por sete.
Infelizmente não terei mais o Pingo perto de mim fisicamente, mas sei que ele esta junto com todos os seus amiguinhos que já foram seus irmãos, meus outros cachorros. Principalmente a Chiquinha que foi outra grande parceirinha minha.
Não pensem que não me dói ter que escrever tudo isso aqui. Dói mais do que se possa imaginar. Mas sei que outros cachorros certamente irão passar na minha vida... Talvez outros animais como os que já tive, passarinhos, Chico o tucano, Beco a ovelha, Rabit o coelho, Bianca o gato (sim, não sabíamos que era um gato). Mas Pingo vai deixar saudades por tudo que ele significou.

Tu vai fazer falta. Fica bem onde estiver Pingo. Te amo parceirinho.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Morre a Pimentinha'

Em 19 de janeiro de 1982, 29 anos atrás, morria Elis Regina, em São Paulo, por intoxicação exógena aguda. O corpo da cantora foi levado para o Teatro Bandeirantes, onde foi velado. Elis, na ocasião, vestia a camiseta que não pôde ser usada no show Saudade do Brasil, com seu nome no lugar de Ordem e Progresso, da bandeira brasileira.
Elis foi e é até hoje um grande ícone da música popular brasileira. Suas canções solos ou em parceria com outros grandes nomes como Tom Jobim, fazem sucesso até hoje. Músicas como “Água de Março”, “Fascinação”, “A Corujinha”, “Cão sem Dono”, entre outras, fazem parte do repertório de Elis.
Muitos cantores com longos anos de carreira e alguns iniciantes cantaram, cantam ou ainda cantarão alguma música e/ou trecho de Elis. O que, em minha opinião é bom. Pois o espírito moleca de Elis ainda está vivo em suas letras e melodias. Que possamos por muitos e muitos anos continuar homenageando-a e cantando seu canto.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Dias e Noites’♪ Dahri'

Acordei essa manhã e ao chegar ao trabalho e ver a data de hoje no calendário, lembrei de uma data importante, porém muito dolorida para mim, e com toda a certeza, para meus pais. 13 de Janeiro. Hoje meu irmão Dahri que nasceu em 1995, prematuro (sete meses e meio de gestação), nascia em Porto Alegre. Era um bebê com mais ou menos 500 gramas. Cabia na palma da mão do meu pai, pequenininho. Dahri durante os seis meses e 17 dias que sobreviveu, lutou muito para viver, mas suas três infecções hospitalares e outras complicações que contraiu o venceram. Lembro-me pouquíssimo dele, infelizmente. E isso é um dos motivos que mais me doem. Foram pouco mais de seis meses, e em casa, em Canela, ele esteve apenas quatro dias. O que era para ser uma adaptação, uma tentativa de melhora, de uma semana, foi interrompido devido a uma complicação no pulmão. Frio de repente, afinal esses quatros dias que ele passou em casa foram em Junho, época de frio intenso na Serra Gaúcha. Lembro das visitas em nossa casa o visitando, lembro-me de acompanhar minha mãe e meu pai nas sessões de fisioterapia infantil que levávamos o Dahri. A fisioterapeuta esticava os bracinhos e perninhas dele, fazia massagem na barriga dele e ele, como podia, entre aqueles caninhos que entravam e saía pelo nariz dele, afinal ele vivia entubado, sorria. Um sorriso sincero e de quem estava feliz, apesar dos pesares, de estar vivo e conseguindo sobreviver. Lembro-me visivelmente dele, deitado sobre a maca, de tip-top azul quietinho esperando a fisioterapeuta começar a movimentá-lo ajudando-o a fazer exercícios enquanto conversava com ele. Outra cena, da qual me lembro, foi em uma manhã fria, como todas as manhãs em que meu maninho estava em casa, eu acordava e ia correndo para o quarto dos meus pais darem bom dia a eles e ao pequeno Dahri. E foi numa dessas manhãs, que lembro de entrar no quarto, e meus pais estarem ajudando-o a tomar seu “mamá” que vi o Dahri se afogar por causa do refluxo. Logo passou. Foi só um susto, mas o pulmão dele já dava indícios de que estava fraquinho e que ele precisava voltar para o hospital. Foram longos e difíceis seis meses em que lembro-me que minha mãe ficou hospitalizada, na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) devido a sua pressão alta (24/8) que gerou uma pré-eclâmpsia* em que os médicos não sabiam se minha mãe ou se meu irmão se salvariam, ou se, nenhum deles se salvariam. Mas minha mãe, pela vontade de viver e apoiar o meu irmãozinho a fazer o mesmo, sobreviver, consegui sair da UTI e ganhar alta, para poder ir pra casa e acompanhar os outros filhos. Além disso, trabalhar para poder, um dia sim, um dia não ir de ônibus a Porto Alegre visitar meu irmão no hospital e acompanhar o seu crescimento. Algumas vezes meu pai foi com minha mãe e mais algumas outras eu e meus dois irmãos mais velhos acompanhamos meus pais ao hospital. Lembro (as fotos me ajudam a lembrar mais nitidamente de alguns flashes) que ao chegar próximo à maternidade onde ele estava todos colocávamos uma roupa rosa de medico, proteção para os calçados e cabelos, lavávamos a mão e algumas vezes, ate mascara usávamos. Tudo isso para poder chegar perto do Dahri, pegá-lo no colo... Estar em família.
Numa dessas vezes em que apenas meus pais foram para Porto Alegre, eu fiquei em casa com meus irmãos. E mais ou menos, ao fim da tarde, eu esperava, junto do meu irmão mais velho, meus pais chegarem. E numa dessas vezes, vi minha mãe e meu pai, sorrindo para mim na esquina. Corri para abraçá-los. E pela primeira vez, depois que o Dahri nasceu, eu ganhei um presente, um Pica-Pau de mais ou menos 50 cm. Lembro-me que fiquei muito feliz, pois meus pais disseram que quem tinha me mandado o Pica-Pau tinha sido o Dahri.
Alias, ainda não contei o significado do nome Dahri né?! Na verdade, se esse nome tem algum significado comprovado em livros ou por pesquisadores... Essas pessoas que fazem esses livros com nomes de bebê, eu sinceramente não sei. Já procurei, mas nunca encontrei. E por essa curiosidade de saber de onde meus pais tinham tirado esse nome para dar ao bebê e por nunca achar, resolvi questionar minha mãe alguns anos depois, quando eu tinha uns 16 ou 17 anos, quem tinha dado esse nome para o bebê. Espantada minha mãe perguntou se eu não lembrava porque o Dahri tinha recebido esse nome. Infelizmente, realmente eu não lembrava. Eram (e são) poucas as coisas das quais eu me lembro, pois na época eu tinha apenas três anos. Então minha mãe me contou que uma noite, na primeira casa onde morei, na sala, como todas as noites eu estava sentada no chão, com meus lápis-de-cor, giz-de-cêra e papeis na mesinha de centro, desenhando, de frente para a televisão. Meus irmãos estavam sentados no sofá da sala fazendo seus deveres e meu pai sentado na poltrona dele olhando TV, quando minha mãe sentou ao lado dele e disse: “precisamos escolher um nome para o bebê”. E na mesma hora, sem virar para trás, ainda de cabeça baixa e desenhando, eu disse “Dahri”. Meus pais ouviram e me questionaram sobre o que eu estava falando e, segundo eles, eu me virei e falei: “Esse bebê já tem nome e o nome dele é Dahri”. E voltei a desenhar. Minha mãe disse que ninguém mais, depois do que eu falei opinou. E esse foi o nome que o bebê recebeu quando nasceu. Dahri.
Mas, voltando à história, minha mãe, indo um dia sim, um dia não para Porto Alegre para ver o Dahri, no dia 30 de Julho de 1995, em um Domingo, minha mãe passou o dia com ele. Disse que fez os exercícios nele como a fisioterapeuta fez, cuidou dele, e disse que ele sorria bastante. Que ele estava bem. E como toda vez que ela voltava, a hora de dar tchau pra ele e saber que ainda não podia levá-lo pra casa, era sempre dolorosa. Na segunda-feira (31), minha mãe passou o dia cuidando de mim e trabalhando. No outro dia comprou sua passagem e cedinho foi para Porto Alegre. Não me lembro muito bem se ela voltou, mas o que eu lembro é que meu pai, que estava trabalhando em sua oficina em Gramado, foi até em nossa casa, em Canela, próximo à rodoviária, para pegar uma roupinha do Dahri e ir para Porto Alegre para ele e minha mãe encaminharem os papeis para a liberação do corpo do Dahri. Ele tinha falecido. Meu irmãozinho tinha partido mais uma vez. E dessa vez... Para sempre. Lembro do meu pai saindo com um casaquinho de lã amarelinho entrando no fusca da minha mãe. É essa a imagem que tenho em minha cabeça quando lembro de como recebi a noticia. Pequena eu ainda não assimilava muito as coisas. Minha mãe, tadinha, passou o domingo com meu irmão, voltou pra casa, passou a segunda-feira trabalhando, e quando retornou à Porto Alegre na terça-feira, ficou sabendo que meu irmão havia falecido domingo a noite, algum tempo depois que ela tinha ido embora. Passaram um dia todo se despedindo e foi bom para os dois, pois segundo minha mãe, meu irmãozinho estava feliz, apesar das dificuldades. Depois de tudo isso, o que eu lembro é de muitas pessoas, muitas, todas reunidas na Capela Municipal de Canela. Lembro que eu andava por entre as pessoas e até sorria para algumas, conversava com minha tia, primos e dindos... Até fiz alguns sorrirem, mas hoje, quando lembro deles sorrindo, vejo que era um sorriso triste. Eu, é claro, não chorei (pelo menos não lembro de ter chorado), pois eu era muito pequena e não assimilava as coisas. Não lembro do enterro, mas lembro dos últimos momentos na capelinha. Minha mãe que estava sentada ao lado daquele pequeno caixão branco pegou o meu irmãozinho que (para mim) “dormia” dentro do caixão, no colo, com aquele casaquinho de lã amarelo, enrolado num cobertor amarelo. Minha mãe abriu o cobertor para que pudesse esticar as perninhas e pezinhos dele. Lembro da minha mãe chorando e eu ao lado dela passando a mão no ombro dela sem entender ao certo o porquê ela chorava. Eu sabia que meu irmão tinha morrido, mas eu não tinha noção do que era isso. A noite, meus pais inconsoláveis após o enterro, lembro que minha irmã mais velha por parte de pai, a Margarete, foi com o marido e minha sobrinha Taís para nossa casa. Ela fez uma sopa para todos nós. Afinal de contas, acho, meus pais estavam sem comer. E ela colocou a pata de uma galinha dentro da sopa. Eu nunca tinha visto e ainda comentei algo mais ou menos como “o bracinho do Dahri”. Sei lá o que se passava na minha cabeça. Lembro que eu brincava a noite, nessa mesma noite, com meus lápis (provavelmente) e espalhei-os pelo chão da cozinha e todos pediam inclusive minha irmã que (pelo que eu lembro) estava com um abrigo cor de vinho, para que eu os tirasse do chão, pois alguém podia cair. São detalhes que fazem parte daquele dia, daquela época.
Passou uma época, e todos os anos essa data era marcada. O nascimento do Dahri e sua morte. Minha mãe passou dois anos após o nascimento do Dahri com a pressão alta. Outros problemas, tipo complicações na audição, surgiram para minha mãe. As coisas foram difíceis. Mas hoje, depois de entender e ter noção das coisas, acredito que desde os meus 12 anos, quando passei a entender mais o que aconteceu, a questionar mais sobre tudo que aconteceu, é que eu passei realmente ter noção da perda. Eu já sentia antes, desde que aconteceu, mas sem saber. Mas eu sinto, juro pode ser que alguém que venha a ler isso não acredite, mas eu sinto a presença do Dahri. Sei que ele está comigo onde eu estiver, e sei que ele me protege. Sempre soube disso. Só passei a ter mais certeza depois que um dia uma mulher que entende desses assuntos espirituais, dos EUA, eu contando essa historia toda pra ela (claro que sem tantos detalhes) me falou o porquê eu dei esse nome “Dahri” ao meu irmão e porque eu sentia tanta falta dele mesmo tendo convivido tão pouco com ele. A verdade é que, segundo ela, eu convivi muito com o Dahri. Que eu já o conhecia há muitos anos. Segundo ela, quando minha mãe falou para meu pai que eles deviam escolher um nome para o bebê e eu disse que o nome dele era Dahri, eu realmente tinha certeza disso por já conhecê-lo de outra (suposta) vida. Além disso, essa mulher me disse que infelizmente, essa vez meu irmão morreu e não reencarnaria mais, pois ele tinha vindo a Terra pra cumprir uma missão que, em outra vida, ele não tinha cumprido. O que me faz pensar, se eu e ele estivemos juntos em outra vida e nos encontramos nessa, ele veio depois de mim e partiu antes de mim, pois já tinha cumprido sua missão, pode significar que eu ainda estou aqui para cumprir a minha. É uma lógica, mas pode ser que isso tudo não seja verdade. Mas eu prefiro acreditar que é.
Não tenho a certeza de que se ele ainda estivesse vivo, hoje completando 16 anos, se nos faríamos bem. Mas acredito que sim. Afinal de contas, ele seria meu único irmão mesmo, irmão de sangue. Afinal de contas, os irmãos que tenho, sem desmerecê-los, são meio irmãos apenas. A Margarete, Janete, Elizete, Elizabete e Pablo, são filhos do primeiro casamento do meu pai. O Cláudio Fernando e o Luiz Heleno são filhos do primeiro casamento da minha mãe. Eu sou a única filha do segundo casamento dos meus pais. O Dahri era a sequência. Seríamos nós dois e eles. Assim, fisicamente, sou apenas eu e ninguém para discutir, para disputar comigo, ninguém para ser meu cúmplice, ninguém pra eu amar e me amar, ninguém pra eu defender e me defender, ninguém para eu brincar, ninguém, ninguém. E é isso tudo que me faz uma falta, ainda mais sabendo que eu não tenho uma família de verdade. Com pais separados, você não tem família de verdade e nem um irmão com quem dividir o peso. Sou eu e meras lembranças do Dahri apenas.
Mas hoje, ao meio-dia, quando eu estava indo pra casa, em um jardim um beija-flor para a minha frente em um galho e ficou me “encarando” juro. Tenho foto pra comprovar. Piou, piou, piou, chamou minha atenção, deixou-se fotografar e me olhando uma última vez bateu asas e voou. Pode não ser, mas meu irmão veio me consolar no dia em que estaria fazendo 16 anos em forma de beija-flor. Quem ganhou o presente fui eu. E, depois de muito chorar escrevendo toda essa história para você que está terminando de ler isso, concluo essa história com a certeza de que nunca estarei só e que um dia poderei realmente abraçar meu irmão independente do estado físico (ou abstrato) em que viemos a nos encontrar futuramente. E a ele, ao Dahri dedico a música Dias e Noites’ ♪

Que amor é esse tão grande assim
Amor de anjo que existe em mim
Se você sai, basta estar longe
Tudo é deserto, é triste sim
Que amor é esse que a gente sente
Não tem maior, não, é diferente
Dias e noites, mesma paixão
Só sei te amar, sempre, sou seu irmão ♫

Dentro da alma eu sinto o mesmo
Nem mais, nem menos, amo você
A gente briga, sou sua fã
Sem ressentimentos, sou sua irmã ♪

É por aí, girl, pra machucar, não
Sem reclamar, baby, sou sua irmã
Dias e noites, mesma paixão
Só sei te amar, sempre
Somos irmãos ♪

Que amor é esse tão incrível
Que a natureza faz tão simples
Você sai, basta estar longe
Que dói demais ♫

Dias e noites, mesma paixão
A mesma história, somos irmãos
É bom demais, poder cantar então
Dias e noites, é bom viver
Assim será sempre, eu e você! ♪

Feliz Aniversário maninho seja onde você estiver! Te Amo!

*Pré-eclâmpsia: matéria sobre o assunto. http://migre.me/3CqTn

PS: Amanhã coloco uma (das poucas) foto(s) do Dahri aqui.

Quem Eu Sou' ♪

Não pessoal, eu ainda não estou tentando descobrir quem eu sou não. Esse é o título da segunda música de trabalho do primeiro CD solo de Sandy Leah Lima. Essa é também a segunda faixa do CD Manuscrito. E agora, foi lançado o segundo clipe do trabalho solo da cantora. O Clipe de “Quem Eu Sou”, foi gravado em Novembro de 2010 em Belo Horizonte. O clipe que era para ter sido divulgado até o final de 2010, infelizmente (ou não) ficou pronto somente está semana e ontem (12/01/2011) Sandy, através do seu próprio twitter, divulgou o trabalho com direção de Conrado Almada.

@SandyLeah: E aí, pessoal! É com mta alegria q apresento meu novo clipe, da música "Quem Eu Sou", pra vcs!! Divirtam-se! www.youtube.com/sandyoficial

E o clipe ficou bárbaro! Não porque eu sou fã do trabalho da Sandy, mas até mesmo quem não é terá que concordar que a criatividade para esse clipe foi algo incrível. Feliz é aquele(s) que teve (tiveram) a ideia. Além disso, a fotografia e produção estão impecáveis. Um clipe que levou mais de 12 horas para ser gravado, com mais de 2.500 fotos para o stop motion, requer um trabalho extremamente minucioso. E foi o que aconteceu. Vendo e revendo o clipe, várias e várias vezes, cada vez você vai perceber um novo detalhe, e, além das fotos e todos os 24 looks que a Sandy usou, o cenário do clipe é algo extremamente cativante. Eu lembrei da minha infância, nem tão distante, ao ver as televisões, rádios, brinquedos, gravadores e outras coisas antigas que fazem parte do cenário com um acervo que conta com mais de 100 mil objetos.
Talvez você que venha a ler isso e ainda mais, assistir ao clipe, não dará tanta importância assim, mas sem reações negativas, buscando o consenso e uma visão ampla focada ao trabalho bem feito, vale a pena olhar o clipe e dar o seu veredicto.
Além disso, vale prestar atenção na letra da música. Como a própria Sandy disse, a letra da música foi inspirada em um poema que a cantora já havia feito há um tempo e fala dessa busca “por quem eu sou”. Segundo ela, é uma coisa que ela vem buscando há muito tempo e ainda busca. Sandy acredita que estamos sempre buscando quem somos. Mas não é uma busca ansiosa, desesperada, pessimista. É uma busca calma, tranquila, leve. Quem Eu Sou é uma música cheia de perguntas a serem respondidas. Mas, segundo Sandy, não precisa ser agora. Já! A intenção é expressar sentimentos de uma maneira tranquila e sem pressão.
E após 17 horas de divulgação do Clipe e até a publicação desse post, o mesmo já contabiliza 69935 views. Qualidade é qualidade!
Então aí está a letra e em breve adicionarei o clipe de Quem Eu Sou aqui (assim como todos os vídeos que eu estou devendo nos outros posts). Por enquanto, é só clicar no link ao final da página ou entrar direto no link acima indicado no "Tweet" da Sandy.

Letra da música Quem Eu Sou’ ♪

A vida me mostrou
Que é pouco o que eu sei
Eu abro a porta
Pro que eu não perguntei
E assim eu vou

Procurando
Nos meus sonhos
Descobrindo quem
Realmente eu sou
Inventando um caminho
Libertando quem
Realmente eu sou

A vida é assim
Não vem com manual
E só perde quem não corre atrás
Quem não joga o jogo
Por ter medo de errar
Mas quem se sente pronto pra viver
Deixo o sol guiar o meu olhar
E assim eu vou

Procurando
Nos meus sonhos
Descobrindo quem
Realmente eu sou
Inventando um caminho
Libertando quem
Realmente eu sou

Quem realmente eu sou
E o meu caminho vai
Sem medo de chegar
Só vou olhar pra trás
Pra ver o sol se pôr

Procurando
Nos meus sonhos
Descobrindo quem
Realmente eu sou
Inventando um caminho
Libertando quem
Realmente eu sou
Procurando
Nos meus sonhos
Descobrindo quem
Realmente eu sou
Inventando um caminho
Libertando quem
Realmente eu sou

Quem realmente eu sou

Clipe da música Quem Eu Sou’ ♫

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

A imagem fala por si'

Um beijo para os gremistas que estão com a maior dor de cotovelo do planeta. Um abraço para aqueles que gozaram o inter por ter perdido para o Mazembe e parabéns para aqueles que vão levar isso na esportiva. Afinal de contas, brincar é saudável né?!

Batata na testa cura dor de cabeça' ?

Dor de cabeça, como isso é ruim né?! Às vezes passa logo, às vezes não precisa de remédio, às vezes demora a passar e dá vontade de se entorpecer de remédios, algumas vezes deitar em um ambiente tranquilo sem barulho ajuda, às vezes nada resolve. Algumas vezes a dor é na cabeça toda, outras apenas na região a cima dos olhos, ou então em um lado da cabeça... Regiões onde a dor se concentra. Essas, em minha opinião, talvez sejam piores, as dores localizadas.
E ontem a noite, depois da minha primeira aula teórica para tirar a carteira de habilitação, fui com meu pai até a casa do meu irmão onde jantamos e logo após fomos embora, para casa. Não demorei muito a ir deitar, pois estava começando a sentir aquela pontinha de dor na cabeça.
Pensando que depois de uma boa* noite de sono eu acordaria bem, enganei-me. Acordei ainda com dor de cabeça. Levantei, tomei café, fui para a academia... Acho que só piorou. Fui para casa, tomei banho e nada de melhorar... Fui trabalhar e aquela dor me incomodando, isso que não estava assim tão forte como costuma ser. Hora do almoço, hora de ir pra casa.
Mole e com aquela dor chata pedi para meu pai me buscar e ele me encontrou no caminho. Cheguei a minha casa, comi um pouco pensando que passaria a dor e nada. Fui deitar para descansar um pouco e minha mãe chegou com um remédio. Tomei e deitei a cabeça no meu marshmallow*. Logo minha mãe entrou no quarto, mas nem liguei, de repente senti algo gelado em minha testa e meus olhos. Minha mãe havia colocado pequenas rodelas de batata na minha testa. Simpatias* antigas para “curar” a dor de cabeça. Coisa de antigamente sabe?!
Dormi quarenta minutos e acordei com frio, apesar de estar tapada dos pés a cabeça com uma coberta e um edredom. E olha que hoje a temperatura está em torno de 20°. Mas ao menos a dor de cabeça tinha passado. Olhei para as rodelas de batatas que tinham caído da minha testa e retirei as que estavam sobre os olhos e pensei “será que vocês funcionam mesmo?!?!”.
Ao chegar ao jornal resolvi tirar essa história a limpo. E não é que elas ajudam mesmo. Está aí o artigo (?!) que fala sobre as batatas.

“Curar, não cura, mas alivia a dor. Segundo Paulo Hélio Monzillo, neurologista do hospital Albert Einstein, em São Paulo, o tubérculo provoca uma sensação de frio quando fica em contato com a pele, que é mais quente, levando a uma constrição dos vasos sangüíneos da cabeça, que dilatam durante a crise. Isso pode mesmo atenuar a dor, mas dificilmente acaba por completo com a sensação desagradável. Já para Alexandre Feldman, especialista em enxaqueca, o frio decorrente do contato da batata com a pele é conduzido pelas mesmas vias neuronais que propagam a dor. “A sensação de frio pode atropelar a de dor, e a pessoa simplesmente deixa de sentir esse incômodo para sentir frio.” Ambos os médicos descartam teorias que atribuem o poder curativo da batata à niacina (vitamina do complexo B) contida nela. “Embora essa vitamina seja importante para a prevenção de enxaqueca, sua melhor absorção acontece por meio da digestão de alimentos e não pelo contato com a pele”, afirma Feldman. Existem mais de 150 tipos de dores de cabeça e as causas são diversas, o que dificulta a descoberta da sua origem e o tratamento mais adequado. O médico Abouch Valenty Krymchantowski, do Centro de Avaliação e Tratamento da Dor de Cabeça do Rio de Janeiro, defende que o ideal é colocar gelo na fronte, em vez de batata. Isso nos leva, mais uma vez, às tradicionalíssimas compressas de água fria na testa.”
Então gente, é isso aí. Só não vale depois comer a batata hein?!
Eeeeeeeca. Até porque, pude perceber que o “miolo” dela fica preto. Agora não sei se é porque tira a dor ou se é porque ela está exposta ao ambiente. (Acredito que seja a última opção, mas...).

*Marshmallow: é como eu chamo aqueles travesseiros da Nasa do qual um é meu. Por dentro eles parecem muito com um marshmallow.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Mickey Mouse'

Hello queridos (ainda poucos) leitores. Estava durante a manhã de hoje, procurando no Google alguns fatos históricos do dia 10 de Janeiro. Encontrei alguns fatos históricos relevantes para a história, mas para a história de alguns países, principalmente. Mas entre esses fatos, encontrei um relacionado ao entretenimento e que faz parte da vida de cada ser humano que nasceu no último século. O ratinho mais querido, mais conhecido, mais famoso mundialmente e também o mais velho do mundo, em 10 de janeiro de 1932, era registrado e publicado oficialmente nos quadrinhos. Mickey Mouse nasceu da ideia de seu criador Walt Disney.
Porém, lendo algumas (poucas) informações referentes à criação do Mickey, descobri que ele só se tornou publicado e “veio mesmo ao mundo” após a Universal ter roubado* a ideia de Walt Disney.
E assim como muitos dizem que no famoso quadro de Monalisa há mais de 500 tons da cor verde – acreditem se quiser – o nosso querido Mickey Mouse teve em torno de 100 formas diferentes até ser o que ele é hoje. Passou de um simples desenho feito com lápis em uma folha de papel, reproduzido através de manejos (hoje) manuais (praticamente), há dimensões um, dois, três computadorizadas.
Única coisa que, em minha opinião, poderia ter mudado um pouco é a voz dele. Sinceramente, me parece que o Mickey tem uma batata entalada na garganta. Sei não, mas acho estranha a voz dele, principalmente quando ele ri.
Porém, os primeiros desenhos do Mickey são de 1929, em preto e branco, ainda. Isso nos leva a uma lógica que, Mickey Mouse já havia sido criado bem antes de 1932, mas se tornou um ícone (se assim posso dizer) do entretenimento, após a Universal ter roubado a ideia de Walt Disney. Só aí, então, Mickey Mouse ganhou cor (?!).
Mas, para matar as saudades de um bom e velho desenho da Disney, logo, logo colocarei os vídeos de alguns episódios aqui. Mas, por enquanto, em uma breve “linha do tempo”, os três estágios mais significantes da evolução do Mickey Mouse durante a evolução tecnológica.

Mickey Mouse - The Plow Boy (1929)



Mickey Mouse - The Band Concert (1935)


Mickey Mouse - Clubhouse Theme HD (2010)

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Ah, o amor... O quê é ele mesmo' ?

Se questionar a todos sobre o que é amor todos terão uma resposta na ponta da língua. “Amor é isso, amor é aquilo, amor, amor, amor e blá blá blá”. Infelizmente esses não sabem o que é o amor. Pois o mesmo inicialmente ti deixa sem palavras pra expressar tanto sentimento. Amor é algo que não se pode dizer simplesmente. Você tem que sentir. Ele chega sem você perceber, e geralmente, quando chega, você fica na dúvida se realmente o que você está sentindo é mesmo amor.
É! Esse sentimento faz você ter dúvidas, medos, insegurança, angustia... E isso, vou falar a verdade, são apenas alguns dos sintomas mais comuns. Mas o amor também pode ser bom. Ele ti dá poderes inimaginários, os quais, talvez, você tenha visto só em filmes. Ele pode fazer você voar (significa que você sairá saltitando tanto que vai achar que está voando. Cuidado para não bater as asinhas*); fará você achar que dormir e comer não serão mais necessários, pois você sobrevive somente do amor não é mesmo? E perder o sono não será nada de mais (significa que você irá dormir sempre tarde para ficar falando com seu “amor” no MSN e perderá o almoço só para poder ficar dormindo isso se não levantar com o toque no celular do seu “amor” para você entrar no MSN para conversarem); Você vai ficar mais higiênico (pelo menos é o que se espera, pois você vai querer sempre estar bonitinho(a) e cheirosinho(a) para o seu “amor”... Ou será que não?! (...) Bom, isso vai de cada um); No caso da menina, namorar será bem mais econômico, afinal de contas é de praxe, educado e gentil que o namorado pague (na maioria das vezes, principalmente em jantares românticos que – sim – você vai ter que levar a namorada algumas boas vezes); já para o menino ele não gastará mais em festas com os amigos, mas gastará com a namorada, mas a recompensa é maior. NADA como o carinho da namorada não é?! E esses são apenas algumas conseqüências de um verdadeiro amor.
Você corre o risco de ser chamado de tolo, bobão apaixonado, cachorrinho mandado, babão, cavalo amarrado, mas isso não é nada se comparado àquilo que deve ser verdadeiro e vivido intensamente por você e aquela pessoa que ti completa.
O amor é algo, sinceramente, inexplicável. O amor é uma coisa, um sentimento que só se pode sentir. E o sentimento geralmente é tão forte, tão imenso que mal cabe a você. Antigamente se falavam em juras de amor eterno (hoje até se fala, mas coisa de momento apenas). Mas pra falar a verdade, realmente, o amor é sim eterno. O amor é um sentimento que nunca acaba. Ele existe em todas as pessoas. Ele está presente em todas as coisas. Afinal de contas, o amor não é algo limitado a apenas um homem e uma mulher, um casal, mas sim ao pai, a mãe, os irmãos, tios, primos, família em geral, gato, cachorro, periquito, papagaio, fauna e flora inteirinhas, às manias e até mesmo a objetos. Ou seja, lá o que for. O amor está em tudo isso.
Porém, concordo que o amor possa esfriar, transformar-se em um sentimento mais informal. Algo sem compromissos. Ai então se transforma em um sentimento mais simples, mais fácil... Ou não, pois as coisas vão deixando de ser como eram, vão fazendo você ter que suportar algo que você não quer mais, só não sabe como se desfazer. É como aquela roupa que você não usa mais, que está no seu guarda-roupa apenas ocupando espaço, mas que você tem pena de se desfazer.
Então, quando o amor chega nesse estágio não tem o que fazer. O jeito é acabar logo. Não perca seu tempo e o dá outra pensando em tentar, e ficar naquela de que “as coisas podem melhorar”, pois isso vai empatar a vida de vocês. E como eu sempre falo para minhas amigas, quem quiser ouvir, e principalmente a mim mesma, melhor acabar logo e tentarem ficar amigos do que para sempre pessoas indigestas um ao outro. Até porque, nenhum merece isso. Afinal de contas, um fez parte da história do outro. Seja por poucos meses ou muitos anos. Vocês viveram aquilo e foram felizes enquanto durou e isso ninguém, nem mesmo um novo amor, poderá mudar e tirar de vocês. Porque o que é do coração ninguém tira. E por fim, amor não se define. Se vive! Se sente! Por isso hoje (para muitos) é tão fácil dizer "eu te amo" e amanhã dizer "acabou". Sejam felizes e amem ao próximo como você quer ser amado.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

E quando nossos sonhos dependem dos outros' ?

É muito frustrante quando você sonha com algo e sabe que pode fazer tal coisa, mas é vetado devido a um empecilho que, você sozinho, não pode resolver. Alguém impede você.
Está certo, você pode (e deve) não desistir de tais sonhos, vontades... Mas infelizmente você tem que adiar aquilo por tempo indeterminado até que alguém resolva (ou possa) cooperar com você. E o que acontece? Passa um dia, dois, três, uma semana, um mês e você fica naquela angustia de saber quando vai acontecer. Aquela pergunta “será que vai dar certo agora?” vai martelar na sua cabeça a cada promessa falha que outra pessoa faça a você.
É uma sensação, uma espera horrível! Deixa você pra baixo, diminui tua esperança, vontade, animo... Deixa você apenas em estado de espera. E para você, é como se você ligasse para alguma central de ajuda e falasse apenas com as mensagens automáticas na voz de uma mulher que, geralmente, parece estar sendo querida demais propositalmente, pois sabe que isso pode irritar. E como se isso não bastasse você ainda fica “na linha” esperando e escutando aquela musiquinha (chata) tanãnã tananá tanãnãnã... tanãnãnãnãnãnããã tanãnãnã ♪
Alguém poderá vir a ler isso e dizer/pensar “exagero, não espere pelos outros e faça você mesmo”. Sim, concordo! Mas quando não tem jeito, quando não tem solução?
A situação piora quando você vê que aquilo que você quer, todos estão conseguindo. É uma alegria (que muitos não sabem que estão sentindo), mas que você, naquele momento não pode compartilhar, pois não teve a mesma “sorte”, se assim podemos dizer.
No meu caso, viro paisagem. É como se tudo estivesse bem. E realmente, pra falar a verdade, está. Só não está bem ao meu modo. Está como tem que estar naquele momento. Mas fazer o quê? Sou do contra e mesmo em vão, continuo batendo o pé e reclamando porque nada está como tem que estar (ao meu modo).
Isso me irrita, me frustra. Me faz ignorar as pessoas para não ser grossa com elas, afinal de contas, cada macaco tem seu galho, cada ser humano o seu problema. E eu fico com os meus e você, por não ter em nada a ver com eles, não se faz necessário eu ter que compartilhá-los com você. Egoísmo da minha parte? Pode até ser, mas eu sei que se eu contar, diriam “ah, mas não fica assim, não é nada”. Não é nada pra você que conseguiu. Não é nada porque não é você que (provavelmente) vai ter que esperar mais um tempo para fazer as coisas conforme queria e planejava.
Sinto muito se decepcionarei alguém com essas palavras, mas, nesse caso, ombro amigo não vale nada.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

SEC'

Sugestões, Elogios e críticas

Blogueiros, leitores, twitteiros e outras “catigorias”, elogios são muito bem-vindos e as críticas e sugestões, mais ainda. Quem tem dúvida e/ou curiosidade a respeito de algo pode dar dicas aqui e procurarei saber sobre a “pauta” sugerida e depois poderei colocar um post aqui sobre tal assunto. Vai que sua curiosidade, seu interesse é o mesmo de outro leitor, não é mesmo? Além disso, vocês estarão me incentivando a escrever mais para poder manter o blog mais atualizado para quem o acompanha

Divulgação'

Bem amigos, meus poucos leitores... Estou sabendo que aos poucos o blog está ganhando alguns seguidores e que todos, até agora, têm gostado do que tem visto/lido. Fico bem feliz com isso. Mas como meu querido amigo (não irei divulgar quem é) vive me dizendo “tem que divulgar, tem que ser mala”, e algumas pessoas já fizeram algumas propostas para trocarmos divulgação, criamos um banner de divulgação para o Vida de Marola. O banner foi elaborado, obviamente, em cima da letra da música Vida de Marola, a qual inspirou o blog a receber esse nome. Para quem não conhece a música, o post anterior tem a letra da música e um vídeo com o clipe da mesma e toda a história da música.

O banner trás cinco elementos básicos. São eles:

• O descanso, a despreocupação, a vontade de estar zen, buscar o sossego, a calmaria e ao mesmo tempo um paraíso. Como diz a música “Destino incerto com vista pro mar”;

• Momentos de paz, amor, tranqüilidade, afetividade, cumplicidade que existe entre os amigos e aflora nesses momentos de irmandade. São momentos em que o conflito é inexistente, “Sem galhos, tropeços, intrigas, blá blá blá”;

• A viagem, o fato de sair da rotina, pegar os amigos, algumas roupas e sair. O destino não importa com tanto que os amigos estejam juntos, reunidos, qualquer lugar será o certo. “Um cantinho, um lugar em que eu e os amigos esquecêssemos da vida”;

• O poder aproveitar cada momento com os amigos por mais que o tempo pareça passar mais rápido, e, futuramente, eternizar cada segundo que passamos juntos. “Conversas com vista pro mar, encontros com vista pro mar, lembranças com vista pro mar, meus sonhos”;

• E o mais importante, a música que dá sentido a tudo e traduz cada momento que vivemos. A trilha sonora da vida. Vida de Marola ♪ o “Hino” das amizades verdadeiras (como diria a @judoval).

Então, quem quiser divulgar seu blog, ou melhor, quiser que divulguemos o seu blog, por aqui mesmo e/ou no twitter, é só entrar em contato conosco deixando seu comentário aqui ou mandando um reply no twitter. Fica a dica queridos leitores.

Vida de Marola' ♪

Primeiro post do ano e vamos falar de algo que é do interesse de muitos. Quem não é fã de Sandy e Junior e/ou não conhece a música Vida de Marola não entende o nome do blog e o significado deste nome. Por este motivo, o primeiro post de 2011 vai esclarecer essa dúvida de muitos.

Vamos começar pelo mais básico.

Segundo o dicionário:

Vida: Estado de vida incessante, comum aos seres organizados; tempo que decorre entre o nascimento e a morte; existência.

de: (preposição) Designa várias relações, tais como de posse, proveniência, lugar, modo, causa, tempo, situação, instrumento, etc.

Marola: Mar banzeiro, onda impetuosa, agitação ordinária da água do mar.

Fonte: Dicionário Brasileiro Globo. 56ª Edição. (impresso)

Outras fontes trazem como sinônimo de “Vida de Marola”, uma vida de tranqüilidade. E é isso que buscamos, é isso que queremos atualmente para todo o sempre. Juntando isso à música Vida de Marola temos o significado do nome do blog.
Para quem não conhece a história da música, a mesma foi composta pelos irmãos Sandy e Junior e o apresentador Luciano Huck, na primeira edição do quadro chamado “Quebrando a Rotina” do programa Caldeirão do Huck, em 2004.
O quadro consistia em uma viagem onde o apresentador e a dupla passaram alguns dias viajando pela Estrada Real, em Minas Gerais, dentro de um motorhome.
Os vídeos estão todos no YouTube. Mas, para facilitar a vida dos meus queridos leitores, interessados em saber como foi o primeiro Quebrando a Rotina, ou então para os que quiserem relembrar, os links abaixo estão na ordem em que o quadro foi apresentado. Basta clicar e relembrar.

Quebrando a Rotina com Sandy e Junior parte 1/7 http://migre.me/3qbZx

Quebrando a Rotina com Sandy e Junior parte 2/7
http://migre.me/3qdkY

Quebrando a Rotina com Sandy e Junior parte 3/7
http://migre.me/3qdtb

Quebrando a Rotina com Sandy e Junior parte 4/7
http://migre.me/3qdvZ

Quebrando a Rotina com Sandy e Junior parte 5/7
http://migre.me/3qdxv

Quebrando a Rotina com Sandy e Junior parte 6/7
http://migre.me/3qdz9

Quebrando a Rotina com Sandy e Junior parte 7/7
http://migre.me/3qdB9

E por fim e não menos importante a letra e o clipe da música Vida de Marola que foi gravado durante a viagem e mesclado com algumas imagens da Estrada Real.

Quebrei a rotina
E fui viajar
Buscava sossego
Um cantinho, um lugar
Em que eu e os amigos
Esquecêssemos da vida
Destino incerto com vista pro mar ♪

Noronha, Floripa
Bonito, Itacaré
Não marco chegada ou saída
Bicho solto na maré
Chapada, Lençóis, Caraívas
Trancoso, Ilha Bela
Na terra, água ou ar,
Com os amigos em qualquer lugar ♫

Momentos são esses
Que não vão voltar
Sem galhos, tropeços,
Intrigas, blá blá blá
Se vão para sempre,
Mas ficam na memória
O destino é certo tem vista pro mar ♪

Noronha, Floripa
Bonito, Itacaré
Não marco chegada ou saída
Bicho solto na maré
Chapada, Lençóis, Caraívas
Trancoso, Ilha Bela
Na terra, água ou ar,
Com os amigos em qualquer lugar ♫

Conversa...
Com vista pro mar
Encontro...
Com vista pro mar
Lembrança...
Com vista pro mar
Meus sonhos,
Ohhhh!!! Meus sonhos ♪

Noronha, Floripa
Bonito, Itacaré
Não marco chegada ou saída
Bicho solto na maré
Chapada, Lençóis, Caraívas
Trancoso, Ilha Bela
Na terra, água ou ar,
Com os amigos
Na terra, água ou ar,
Com os amigos
Na terra, água ou ar,
Com os amigos em qualquer lugar...
E a vista pro mar... ♫
Clipe da música Vida de Marola
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Porém, a música no Clipe não está totalmente de acordo com a versão que foi gravada em estúdio, e depois, executada em shows e outras apresentações. Abaixo está a versão final que fora gravado em estúdio com a participação da Família Lima nos arranjos.

Sandy e Junior cantam Vida de Marola no Caldeirão do Huck com a participação da Família Lima. (25/09/2004)
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E por fim, a música Vida de Marola acabou se tornando a trilha sonora do quadro Quebrando a Rotina (que, diga-se de passagem, a segunda e última edição, foi infeliz... Porque será hein?!).